quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

aqui fora dentro

Já não saímos porque la fora chove.
Nossos corpos molham aqui dentro,
atendemos a vontade de escorregar pelos olhares
e ver transformar  nosso dia
em meses debaixo do lençol.
Do seu corpo brotam gotas
reticenciando a erupção de meus poros
entregues ao deleite me resta
um trago e um contemplar 
da sua beleza.
4:27 da manha ainda não 
sinto sono, o cheiro de café
do vizinho invade meu quarto,
so mais um trago, um traço
antes de despertar seus olhos.

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