quando eu enlouquecer
me deixem meu cigarro
me deixem a porta aberta
me deixe um cobertor baby
quando não houver mais palavras
deixem as interrogações
difusa, eloquente na surdez
me confunda
erre meu caminho
ciente dos passos
não voltarei pra casa
me deixe ser louca
deixe meu cabelo
deixe-me solta
correntes carrego
faço de musica
deixe- me ar/dor
17/10
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Doce Mãe
tenho que sorrir quando chorar
ser forte cada fez que eu levantar
se fartar sem nada pra comer
ver canção na bala que passar
faz zuada quando corpo bater
é o pranto de mãe a se instaurar
vai voltar p teu colo seu bebe
vamos la ta na hora de enterrar...
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
lagrima
quero ser água
aguar solo
vapor e (z) ar
der reter
e va por ar
rios correm
cortam rochas
avante ao mar
cair gotas
correr nas folhas
na terra fincar
correr o mundo
correr os corpos
enquanto livre
posso estar
domingo, 6 de outubro de 2013
1 de outubro
A dores me diluem em litros,
dores do mundo que carrego
para o fundo dos rios
onde os gritos
não efetuam ecos
(Oxum, mar vermelho)
dores do mundo que carrego
para o fundo dos rios
onde os gritos
não efetuam ecos
(Oxum, mar vermelho)
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